Rebeldia e Imaginação. O abalo estudantil que levaria à maior mobilização operária da história da França ficaria para a história como o ensaio geral de uma nova forma de emancipação, forjada num mundo em polvorosa. A heresia revolucionária do Maio de 68 como devedora e impulsionadora de outras revoltas: a guerra do Vietname, a ousadia de Che, o movimento anti-segregacionista nos EUA, o massacre de estudantes no México. Um mundo novo que se cria.
Maio foi também a tradução de resistência a uma modernização conservadora, avessa à emancipação sexual e social e a qualquer organização de um mundo reinventado nas suas instituições e formas coletivas. Da cultura à filosofia, da esconjuração da forma política monolítica e cristalizada à resistência romântica pela apropriação e reinvenção dos símbolos, Maio inaugurou um outro tempo.
Nos 50 anos que passam, o Bloco celebra esta história e reivindica a sua herança. Durante dois dias, em Maio, cruzaremos debate e cinema, música e imaginação. No Porto, a lembrar e a fazer os 50 anos do Maio de 68.
Rebeldia e Imaginação. O abalo estudantil que levaria à maior mobilização operária da história da França ficaria para a história como o ensaio geral de uma nova forma de emancipação, forjada num mundo em polvorosa. A heresia revolucionária do Maio de 68 como devedora e impulsionadora de outras revoltas: a guerra do Vietname, a ousadia de Che, o movimento anti-segregacionista nos EUA, o massacre de estudantes no México. Um mundo novo que se cria.
Maio foi também a tradução de resistência a uma modernização conservadora, avessa à emancipação sexual e social e a qualquer organização de um mundo reinventado nas suas instituições e formas coletivas. Da cultura à filosofia, da esconjuração da forma política monolítica e cristalizada à resistência romântica pela apropriação e reinvenção dos símbolos, Maio inaugurou um outro tempo.
Nos 50 anos que passam, o Bloco celebra esta história e reivindica a sua herança. Durante dois dias, em Maio, cruzaremos debate e cinema, música e imaginação. No Porto, a lembrar e a fazer os 50 anos do Maio de 68.
PROGRAMA:
DIA 19, SÁBADO, CCOP -
(R. do Duque de Loulé 202)
18h - Abertura de portas
18:15: Concerto: DAVID BRUNO (dB)
19h: Projeções e debate: Pode o video-ativismo mudar o mundo?
Apresentação: Adriana Melo
21h: Jantar
22:30h: Concerto: IVO PINHO + IURY MATIAS
Dia 20, domingo, Cinema Trindade
(Rua do Almada, 412)
15h :Abertura de tarde de cinema com CATARINA MARTINS
Curtas de Carole Roussopoulos
- Genet parle d’Angela Davis (1970, 7min30)
- Le FAHR ( 1971, 26min)
Apresentação: Tatiana Moutinho
- SCUM Manifesto (co directed by Delphine Seyrig) 1976, 27min
- Les Prostituées deLyon Parlent ( 1975, 46 min)
Apresentação: Alexandra Oliveira e Sara Azul
18h: Morrer aos 30 anos, de Romain Goupil (1982, 129 min)
Apresentação: Gonçalo Amorim e Milice Ribeiro
21:30: No intenso agora, de João Moreira Sales (2017, 127 min)
Apresentação: José Soeiro e Regina Guimarães